quinta-feira, abril 13, 2006

há frutos que é preciso
acariciar
com o dedos com
a língua

e só depois
muito depois

se deixam morder.

(Dióspiros, Jorge de Sousa Braga, in Balas de Pólen)

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

:-)

13/4/06 8:52 da tarde  
Blogger [A] said...

subtil...ou nem tanto!
li um livro do Jorge de Sousa Braga em 87...acho que nunca mais vi nem ouvi nada dele ou sobre ele...
eu suponho que a caixa de comentários do seu blog seja para que lhe coloquem palavras que acrescentem algo àquilo que editou...eu confesso que venho mesmo para aprender.
aproveito para desejar uma boa Páscoa, se for o caso!
xxx

13/4/06 11:10 da tarde  
Blogger [A] said...

ok!!! prometo que não peço mais vinho!!!

13/4/06 11:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ESTOU ALÉM
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde

Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi

Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder

Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar

Vou continuar a procurar
O meu mundo
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só quero estar
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou

Linda!
Em 82 António presenteou-nos com esta bela síntese dos nossos dia-a-dias intermináveis mas, em 89, "Variou" de opinião: (Porque será?)

CANÇÃO DO ENGATE
Tu estas livre e eu estou livre
E há uma noite para passar
Porque não vamos unidos
Porque não vamos ficar
Na aventura dos sentidos

Tu estas só e eu mais só estou
Tu que tens o meu olhar
Tens a minha mão aberta
À espera de se fechar
Nessa tua mão deserta

Vem que o amor
Não é o tempo
Nem é o tempo
Que o faz
Vem que o amor
É o momento
Em que eu me dou
Em que te dás

Tu que buscas companhia
E eu que busco quem quiser
Ser o fim desta energia
Ser um corpo de prazer
Ser o fim de mais um dia

Tu continuas à espera
Do melhor que já não vem
E a esperança foi encontrada
Antes de ti por alguém
E eu sou melhor que nada

PS-acho a 1ª belíssima mas a 2ª é mais "esperta", know what I mean?

26/4/06 2:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Teresa você não compreendeu nada de nada...

29/4/06 1:47 da manhã  
Blogger [A] said...

(ups...acho a estratégia da teresa muito complicada!!)

só vinha pedir mais vinho para a mesa.pode ser?eu,que sou cliente assídua do Belogue da Beluga,mereço ser bem tratada...:)

2/5/06 11:25 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

http://www.historiasdaarte.blogspot.com/

2/5/06 2:53 da tarde  
Blogger [A] said...

ok!!! já estou a ir.
obrigada!

2/5/06 11:00 da tarde  

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