segunda-feira, janeiro 16, 2006

DISCOS PE(R)DIDOS

Quando compreender esta letra, coloco o poema todo. Por hoje e enquanto faço serão, vou pensar neste pedacinho que não faz sentido nenhum.

Vem que o amor não é o tempo
nem é o tempo que o faz
vem que o amor é o momento
em que eu me dou e que te dás.

(Canção do Engate, António Variações)

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

(o amor não se chama assim só porque dura no tempo, porque se fica)(basta o momento de entrega mútua)(não é preciso que dure para que seja amor)

16/1/06 8:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ou melhor: porquê chamar amor apenas a algo que permaneça no tempo? hum tá difícil.

17/1/06 1:20 da manhã  
Blogger Má ideia! said...

...."não é a decisão (compromisso) que faz o amor (a racionalidade de uma relação), mas o choque fusional de duas máquinas desejantes"....ou..."mais vale casar-se que abrasar-se_NOT"

17/1/06 3:39 da tarde  
Blogger Má ideia! said...

este autor é-me muito querido, não podia dizer melhor que dizê-lo como diz, ..."e eu sou melhor que naa-da...".
também o verso se explica pelos outros "tu que buscas compania" "e eu que busco quem quiser"

17/1/06 3:41 da tarde  
Blogger Belogue said...

Obrigado pelas vossas contribuições caros comentadores, mas "estou na mesma".

17/1/06 4:30 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

o tempo que ficas à espera do amor, o tempo que dura o amor, o tempo que achas que deves esperar até vir o amor, o tempo que leva amar, o tempo que deve demorar o amor até ser AMOR, dar tempo, o amor leva tempo...

mas o amor também "é o momento", nem antes nem depois, é agora, quando "me dou e tu te dás".

Numa entrevista ao Blitz, o João Peste (pop dell'arte) diz: "Por que duas pessoas que se vêem na rua e se sentem atraídas sexualmente uma pela outra não hão-de satisfazer esse desejo só porque não se conhecem? Também não precisam de se conhecer mais do que a satisfação dos desejos que sentem naquele momento. Quando chegarmos a essa fase, estaremos mais livres do que estamos neste momento, sem dúvida."

Em vez de PARA QUANDO O AMOR? será mais AMOR, POR QUANTO TEMPO?

Quem se agarra ao tempo, projecta.
Quem se agarra ao momento, constrói.

p.s. se ainda "estás na mesma" resta dizer ao tempo para perguntar ao tempo quanto tempo o tempo tem...

18/1/06 11:46 da manhã  
Blogger Belogue said...

E quando não é apenas sensação mas também emoção? E se é emoção apenas de um dos lados? E se colocas na balança e vês que a satisfação que te pode dar nunca vai colmatar o que trouxer de sofrimento? Que era bom desfazermo-nos de constrangimentos, era... Mas quando eles já lá estão? "O que fazer quando tudo arde?"

18/1/06 12:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

bom disso já nao trata a quadra em questão... ana

18/1/06 12:34 da tarde  
Blogger Belogue said...

Cada um sabe onde sente comichão

18/1/06 2:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

a rosa que fuma deve andar a fumar de mais!!

Ela é ão profunda (como um polivan) nos seus comentàrios!!!


ufffffffff!!!

afogo-me completamente!! não ha hipotese!!!

20/1/06 2:50 da manhã  

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