quinta-feira, janeiro 19, 2006

COISAS QUE EU NÃO COMPREENDO

Tanta gente sem casa, tanta casa sem gente...


Caravaggio
The incredulity of Saint Thomas
1601-1602
Neus Palais, Potsdam

[“Eu expilico e você só compilica”]
“Tudo o que eu faço se baseia (estamos a falar brasileiro?) em quatro triângulos. Um pequeno triângulo que liga a matemática à língua e à música, que são os instrumentos e as disciplinas de treino do cérebro, que quando se alargam a uma dimensão superior formam o triângulo do conhecimento – arte, ciência e filosofia. Esse triângulo, em termos sociais, traduz-se na memória do passado, na capacidade de intervir no presente e de ficcionar o futuro, acabando naquilo que inquieta o Homem, que é o que se passa no Universo, o que se passa dentro de nós ao nível do cérebro e o que se passa no centro da Terra, tudo coisas que desconhecemos totalmente.”
(Carlos Fragateiro, novo director do D. Maria numa entrevista à Actual)

[Mesmo assim faltam dois triângulos]
“Tudo o que eu faço se baseia em quatro triângulos. Um pequeno triângulo que liga a matemática à língua e à música, que são os instrumentos e as disciplinas de treino do cérebro, que quando se alargam a uma dimensão superior formam o triângulo do conhecimento – arte, ciência e filosofia. Esse triângulo, em termos sociais, traduz-se na memória do passado, na capacidade de intervir no presente e de ficcionar o futuro, acabando naquilo que inquieta o Homem, que é o que se passa no Universo, o que se passa dentro de nós ao nível do cérebro e o que se passa no centro da Terra, tudo coisas que desconhecemos totalmente.”
(Carlos Fragateiro, novo director do D. Maria numa entrevista à Actual)

[Que alívio!!!]
“Em termos sociais, a minha preocupação é que o grande défice é o da inteligência e da sensibilidade. A grande luta é a da invenção”
(Carlos Fragateiro, novo director do D. Maria numa entrevista à Actual)

[Onde é que esta gente arranja dinheiro?]
“No Museu de Etnologia abriram esta semana as reservas visitáveis das Galerias da Amazónia, onde se conserva a totalidade os objectos procedentes das sociedades ameríndias (…)”
(Notícia da Actual)
É ir aqui (http://www.ipmuseus.pt/pt/museus/F553/GL.aspx) e ver se esta gente merece o dinheiro que lhes é atribuído.

[Volta Anabela Mota Ribeiro, estás perdoada]
“Rumo ao Porto, direita a Serralves. Perco-me, como é hábito, nos jardins antes de ir ver a exposição (…). À tarde, dou uma volta no cinema Passos Manuel (…) Depois sigo para a Casa da Música, para ouvir o Mozart de Artur Pizarro” (…). “Revejo a Casa de Chá, de Siza Vieira, e volto à experiência única de estar no Estádio de Braga, de Souto Moura. Deambulo pelos jardins do Buçaco. (…) ainda há tempo para visitar o Centro de Artes Visuais de Coimbra” (…)
(Guta Moura Guedes em “A semana de …” no suplemento Cartaz.pt do Expresso)

[As grutas de sabão amarelo de Guta]
“Quanto a filmes, dose dupla: “A Noiva Cadáver de Tim Burton e “Odete” de João Pedro Rodrigues, cuja banda sonora já habita os meus dias”.
(Guta Moura Guedes em “A semana de …” no suplemento Cartaz.pt do Expresso)

[Designer é uma pessoa que chega a um projecto no qual lhe dizem: “Eu vou pagar por uma coisa que tem duas cores e meia dúzia de linhas? Não pode encher mais?” “O preço é o mesmo. Posso encher mais, mas não significa que fique melhor.” “Hummm… está bem, desde que dê dinheiro! Dá dinheiro?”]
Guta Moura Guedes – Designer e Gestora Cultural”
(Profissão com que Guta Moura Guedes é apresentada no suplemento Cartaz.pt do Expresso)